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Black Friday: A informação certa vale mais do que qualquer desconto

Por Thaís Marinho
Em um mundo cada vez mais acelerado e orientado ao consumo, é comum que o mês de novembro se transforme em uma corrida por promoções. As vitrines e os feeds das redes sociais se enchem de oportunidades “imperdíveis”, e a sensação de perder uma boa oferta move decisões instantâneas. Mas, quando o assunto é dinheiro, o que realmente gera valor não é o desconto — é o conhecimento. O mercado financeiro não entra em promoção, e quem entende isso toma decisões mais conscientes, estratégicas e rentáveis.

Descontos passam. Decisões financeiras ficam.

Segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), 72% dos brasileiros fazem compras por impulso durante a Black Friday, e mais da metade se arrepende de pelo menos uma delas. A pressa por aproveitar uma “oferta única” frequentemente substitui o raciocínio lógico — e o resultado é preocupante: endividamento, redução da poupança e perda de liquidez.

Dados do Banco Central revelam que, em 2024, o volume de famílias endividadas atingiu 78,5%, o maior patamar desde o início da série histórica. Em contrapartida, a taxa de poupança doméstica brasileira se mantém abaixo de 16% do PIB — metade da média das economias desenvolvidas. Esses números demonstram o quanto o comportamento financeiro reativo ainda predomina sobre o planejamento e a educação financeira.

Enquanto o consumidor busca o menor preço, o investidor preparado busca o maior valor — aquele que vem de decisões sustentadas por informação, análise e estratégia.

O poder da informação: o que o investidor informado enxerga

O investidor que acompanha os movimentos do mercado entende que o conhecimento é o verdadeiro diferencial competitivo. Em 2025, o Brasil deve encerrar o ano com a taxa Selic em torno de 15% e uma inflação projetada de 3,9% (segundo o Boletim Focus de novembro). Esse cenário mantém a renda fixa como um campo fértil para retornos reais consistentes, especialmente em títulos indexados ao IPCA, que entregam rendimentos superiores a 6% acima da inflação — algo raro em mercados maduros.

Ao mesmo tempo, o investidor informado sabe que o mercado acionário tende a antecipar ciclos econômicos. Setores com histórico sólido de distribuição de dividendos — como energia, seguros e bancos — continuam se destacando pela previsibilidade e pelo fluxo de caixa resiliente. Isso explica o movimento crescente de investidores em busca de renda passiva, estratégia que alia consistência e equilíbrio patrimonial.

Essas decisões não nascem de achismos ou rumores. Elas são baseadas em dados, estudos e análises, como as realizadas pelo Research BTG Pactual — uma das equipes de inteligência de mercado mais respeitadas do país. É a informação transformada em estratégia.

Por que informação é patrimônio

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) aponta que países com maior índice de educação financeira apresentam taxas de poupança até 40% superiores e menor propensão ao endividamento. No Brasil, porém, apenas 27% da população compreende conceitos básicos de juros compostos e diversificação, segundo pesquisa do Banco Central (2024).

Essa lacuna de conhecimento tem consequências diretas: falta de planejamento, decisões baseadas em emoção e dificuldade em construir patrimônio no longo prazo. O investidor desinformado é mais vulnerável a modismos, produtos inadequados e oportunidades ilusórias. Já o investidor que busca entender o cenário macroeconômico, os fundamentos das empresas e as variáveis que influenciam o mercado, constrói solidez e previsibilidade.

Informação não é apenas um dado — é uma forma de proteção. Em um ambiente econômico onde cada ponto percentual na taxa de juros pode significar milhares de reais em ganhos ou perdas, entender o contexto se torna tão importante quanto escolher o produto certo.

A falsa sensação de oportunidade

A cultura do desconto cria uma ilusão de ganho imediato. No consumo, isso pode significar um produto mais barato; nas finanças, pode significar um investimento aparentemente vantajoso, mas desalinhado ao perfil do investidor. O que parece uma boa oportunidade pode, na verdade, comprometer a saúde financeira.

O mercado financeiro não oferece “promoções relâmpago”. Ele oferece ciclos, contextos e riscos — e é a leitura correta dessas variáveis que define o sucesso de uma estratégia. O investidor que compreende esse princípio substitui impulsos por planejamento e expectativa por disciplina.

Conhecimento aplicado é o que gera resultado

Ter acesso à informação é importante. Saber como usá-la é essencial. A diferença entre os dois é o acompanhamento especializado — e é aqui que entra o papel da assessoria de investimentos.

Na Kaza Capital | BTG Pactual, o conhecimento é a base de tudo. Com acesso direto ao Research BTG Pactual e às análises de especialistas de mercado, oferecemos uma curadoria de investimentos que vai além dos números: transformamos dados em direcionamento e cenários em decisões assertivas.

Mais do que indicar produtos, nossa missão é ajudar cada cliente a entender o contexto por trás das oportunidades — porque investir bem não é comprar mais barato, é investir com propósito, estratégia e visão de longo prazo.

O verdadeiro “desconto” é o da incerteza

Enquanto boa parte das pessoas procura o menor preço, o investidor de sucesso procura o menor risco. E isso só se conquista com informação de qualidade. A educação financeira é o maior ativo que um indivíduo pode acumular — e o único que valoriza com o tempo.

Em um mundo onde o excesso de dados gera ruído, a curadoria e a orientação especializada se tornam o diferencial. A informação certa no momento certo não só protege o patrimônio, como abre caminho para novas oportunidades de crescimento.


Invista no que realmente tem valor: conhecimento, estratégia e acompanhamento especializado.

 

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