O mercado financeiro ajustou novamente as projeções, indicando um cenário de inflação um pouco mais benigno no Brasil. A estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 caiu de 4,72% para 4,70%. Apesar da melhora, a taxa ainda se mantém acima do teto da meta (4,50%). Paralelamente, o Produto Interno Bruto (PIB) para este ano teve uma pequena alta, passando de 2,16% para 2,17%, sugerindo um crescimento econômico um pouco mais robusto do que o esperado anteriormente.

Dados e pontos-chave

  • IPCA 2025: Redução de 4,72% para 4,70%. A projeção para 2026 também caiu (de 4,28% para 4,27%).
  • PIB 2025: Revisão para cima, de 2,16% para 2,17%, após três semanas de estabilidade.
  • Selic: A taxa básica de juros (Selic) e a taxa de câmbio para o final de 2025 foram mantidas estáveis (15,00% e R$ 5,45, respectivamente).

Impactos para investidores e empresas

O recuo nas expectativas de inflação, se consolidado, pode abrir espaço para uma discussão sobre o início do ciclo de corte de juros no futuro, embora a Selic tenha sido mantida em 15,00% na última decisão. O crescimento do PIB, mesmo que marginalmente revisado para cima, aponta para uma atividade econômica mais resiliente, o que pode beneficiar ações de empresas ligadas ao mercado interno. Contudo, a estabilidade na Selic em patamar elevado continua favorecendo a Renda Fixa no curto prazo.

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Disclaimer: Este conteúdo tem caráter informativo e não constitui recomendação de investimento. Avalie sempre os riscos e consulte uma assessoria especializada.

Fonte: Exame