Nesta quarta-feira, 26 de novembro de 2025, o mercado global reage à divulgação da Ata da última reunião do FOMC (Fed), que revelou uma forte divisão entre os membros sobre o calendário do corte de juros.

A Ata do FOMC (Comitê Federal de Mercado Aberto) surpreendeu os investidores ao mostrar que há um grupo significativo de dirigentes que ainda não vê espaço para cortes de juros no primeiro semestre de 2026, devido à persistência da inflação. Essa divergência interna no Fed aumentou a incerteza no mercado, levando a uma alta nos juros de longo prazo dos títulos americanos (Treasuries). O Dólar Index (DXY) se fortaleceu, e Wall Street abriu em baixa, com o mercado precificando uma política monetária mais apertada por um período mais longo do que o esperado.

Dados e pontos-chave

  • Ata do FOMC: Revela “pouca unanimidade” e a necessidade de “mais evidências” de que a inflação está sob controle.
  • Treasuries: Juros de 10 anos sobem, refletindo o sentimento de que o corte de juros foi adiado.
  • Mercado: O temor de juros altos por mais tempo penaliza o setor de Tecnologia e Growth globalmente.

Impactos para investidores e empresas

A Ata indica que a volatilidade permanecerá alta, pois o mercado terá que reagir a cada novo dado de inflação e emprego nos EUA. Para o Brasil, o cenário é desafiador: a alta dos juros americanos e do Dólar (que pressiona R$ 5,50) dificulta a tarefa do Banco Central de planejar o corte da Selic, mantendo a Renda Fixa atrativa e o risco para o Ibovespa elevado.

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Fonte: InfoMoney, Investing.com